Pular para o conteúdo
Início » Gamedev » Evolução dos jogos para dispositivos móveis

Evolução dos jogos para dispositivos móveis

Google News

Quando alguns anos atrás eu estudava pra fazer um dos meus primeiros joguinhos pra celular (apenas por estudo, nunca entrei profissionalmente na área de dispositivos móveis), me lembro de ter recebido algumas valiosas críticas do André Kishimoto falando especialmente sobre a resolução e o tamanho dos arquivos do jogo. Pra se ter uma idéia, uma dica que ele me deu foi remover uma área transparente de uma imagem para reduzi-la de tamanho de 17×21 para 15×10.
Isso nem faz tanto tempo assim, mas na época, considerando o aparelho celular comum disponível para o “povão”, essas eram dicas muito úteis e se seguidas aumentariam bem o número de pessoas que poderiam jogar. Tanto que alguns leitores do meu blog e usuários de fóruns onde eu postei sobre o jogo reclamaram que não conseguiram jogar, em função do tamanho ou resolução.
De lá pra cá eu andei meio afastado do desenvolvimento de jogos para portáteis, virei simplesmente um usuário que joga no celular e no Nintendo DS. Passei batido pelas novas tendências, como o Android e a revolução do iPhone e sua App Store com mais de 50 mil jogos. Mas de fato não tinha percebido o quanto estava defasado até ver o vídeo abaixo:


O vídeo é uma propaganda da Gameloft, mas ele mostra de uma forma muito interessante como os jogos para celular evoluíram nesses últimos dez anos. De jogos com 65KB até mais de 100MB, de resoluções de 100×80 pixels chegando a 1024×768 (resolução “padrão” de muito PC até bem recentemente). É no mínimo curioso ver comentários como “Gráficos fantásticos. Corrida de tirar o fôlego” para simples jogos monocromáticos, diante dos gráficos assustadores de jogos como Prince of Persia e Asphalt, pra iPhone/iPad, por exemplo.

As ferramentas de desenvolvimento, claro, acompanharam esse avanço e se antes a versão portátil do Java era escolha certa pra quem queria fazer algo pra celular, hoje tecnologias típicas dos PCs e consoles estão diponíveis, basta ver o exemplo do Unity 3D e do Unreal Engine.
A tendência, é de se imaginar, é que este tipo de jogo se torne cada vez maior e mais complexo. Os gráficos e a jogabilidade diferenciadas do iPhone e a proposta do 3D do novo DS são bons exemplos disso. Alguém aí arrisca um paltite de como será a evolução nos próximos dez anos?
Fonte do vídeo: Portal XBOX.

8 comentários em “Evolução dos jogos para dispositivos móveis”

  1. Jonatas Afonso

    E eu lembro com carinho dos clássicos Tijolões da Nokia com Snake. Era uma sensação entre meus amigos rsrs

    1. Eu ainda tenho o meu tijolão guardado XD Ele nem funciona mais, só guardo por, sei la, adorava ele. Nunca conheci alguém que bateu meu record no snake de 4112! … na epoca eu ainda não tinha o play2 ._.

      1. Meu recorde é de 4992, e eu achava que ngm iria bater esse meu recorde também. Até que um amigo meu passou a madrugada jogando (do meu lado) e quebrouo recorde. Ele fez 5212.
        Sempre tente quebrar o recorde dele, mas dessisti qundo outro amigo meu fez 18mil e poucos. E SIM ele fez na minha frente! A cobrinha parou de crescer, e depois ele só continuou mexendo pra cia e ara baixo até erra.. TENSO!

  2. eu espero uma padronização séria deste tipo de desenvolvimento.
    ja tive a ideia de fazer algo em j2me uma vez, mas desisti quando fui me aprofundar no conceito da compatibilidade dos celulares.

    1. Inclusive isso é algo mostrado no vídeo, a quantidade de aparelhos suportados está ficando ridiculamente grande. E muitas vezes não é questão de fazer simplesmente uma adaptação, mas sim um jogo novo para cada grupo de aparelhos com características similares.

  3. Nossa sensacional ver a evolução dos jogos de celulares, parece a evolução das plataformas mais rápida, só pegar o Prince os Persia, o 1º e o ultimo, um é como aqueles antigos de pc e o outro como do ps2.

  4. Acho que daqui a 10 anos já vai dar pra jogar o que jogamos hoje no PS3 em celulares 🙂
    Também acredito que vão surgir muitos outros 'N-Gage" da vida, só que vão fazer direito, nao vao fazer a besteira que a Nokia fez.

Não é possível comentar.