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Análise – Brutal Legend (Playstation 3)

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Na batalha “Man vs Game” desta vez o jogo venceu. Sim meus amigos, este é a minha segunda análise de um jogo que não consegui terminar, e não por ser um jogo difícil ou outro fator. Não consegui terminar pelo simples fato de não ter realmente gostado dele, e ter chegado ao ponto de ficar irritado. Até por isso demorei duas semanas para escrever a análise, para deixar passar a frustração e tentar fazer uma análise imparcial.

Meio difícil, claro, já que é baseada nas minhas opiniões pessoais, e antes que qualquer um pergunte, eu sou metaleiro e curto muito o Heavy Metal e todas as suas vertentes, principalmente Trash Metal. Claro que tem quem goste do jogo e eu respeito isso, mas segue abaixo as minhas impressões.

Gráficos

Este é um ponto um pouco neutro para mim, pois os gráficos do jogo são bons. As caracterizações dos personagens são ótimas, principalmente quando você encontra com lendas do mundo Metal, como Ozzy, Lemmy e Halford, onde você reconhece na hora. Os gráficos do mapa e cenários também são bons, só deixam um pouco a desejar quando você aproxima demais do cenário, tem alguns pontos em que estoura a imagem um pouco, mas nada que atrapalhe. Não é o melhor gráfico do mundo, mas é bom e muito bem criado. A terra do Metal é realmente interessante.

Brutal Legend também tem o melhor menu de um jogo que eu já vi, realmente foi muito criativa a montagem, vejam abaixo:

Sons e Efeitos Sonoros

É aqui que temos o ponto mais forte do jogo, para os fãs e apreciadores do bom e velho Heavy Metal: são mais de 100 músicas clássicas e que são muito bem encaixadas, tanto no contexto da história, ou quando você está simplesmente ouvindo o rádio do carro do Riggs enquanto cruza a terra do Metal.

Neste ponto também entram as dublagens, de todos os famosos que participaram ali, bem como o próprio Jack Black. Um trabalho interessante e bem feito, e um deleite aos ouvidos com boas músicas o tempo todo.

Jogabilidade

É a partir daqui que o jogo desanda, sinceramente não dá pra entender o que o Tim Schafer quis fazer. Na minha opinião o jogo perde toda a identidade aqui, você começa com um jogo bem no estilo “hack’n slash”, e que se tivesse ficado só por aqui, daria um jogo excelente. Então colocam o elemento de pilotar o carro, até ai tudo bem, o mapa é gigantesco e chegar aos locais de carro é bacana, mas então o carro vira elemento pra caçar criaturas no jogo, marcar alvos para canhoneiros e até em uma base móvel de tiro para defender território. E olha que a jogabilidade com o carro não é lá essas coisas, começa a se tornar frustrante ai. Mas se não bastasse isso, você troca de veículos, como as motos do Lemmy e o Halford, que são ainda mais difíceis de pilotar e em missões que você depende delas, causa uma irritação sem tamanho.

Então vem outro fator, quando em determinadas missões, você tem que comandar um time de aliados para cumprir determinado objetivo, e a burrice artificial deles (não é I.A. nem a pau), começa a te atrapalhar um monte. Então você tem que se preocupar em se defender, cumprir a missão da fase e ainda não deixar os animais morrerem porque andaram sozinhos até a lava e pisaram nela.

Mas não acaba só ai, então quando você acha que não pode piorar, o jogo virá um RTS (Real Time Strategy), mas com todos os pontos negativos de um RTS e nenhum positivo, como eu disse, a inteligência artificial deixa a desejar, o jogo se torna confuso, os objetivos do cenário mais ainda, e as possibilidades de comando e ordem pior, já que você não consegue setar pontos de saída de personagens, e ainda tem que criar estratégias para seus ataques por um mapa imenso e tem que voltar sempre ao palco para mandar as tropas novas fazerem alguma coisa. Se tinha um meio de fazer isso, eu não achei e cada vez mais esse tipo de fase foi me irritando a ponto de eu desistir do jogo.

Fator Replay

A história do jogo chama muito a atenção, e eu tentei jogar por insistência, para conhecer mais da lenda de Brutal, bem como conhecer um pouco mais do jogo em si, mas a jogabilidade confusa e chata cada vez mais me afastava dele, até o ponto em que eu simplesmente desisti do jogo e acabei por vender o mesmo, já que para mim não trazia diversão nenhuma. Quem sabe para alguém que veja além dos defeitos que eu vi, realmente curta o jogo.

Para quem conseguir curtir o jogo, acho que tem um forte apelo para se jogar novamente, junto com o Multiplayer para jogar no modo RTS contra pessoas pelo mundo, tendo muita coisa destravável e missões paralelas para conseguir a platina do jogo. Só que para mim o multi seria mais um gerador de irritação. Para quem gostou do jogo, acredito que o gamer vai jogar muito tempo dele, para mim não deu nem para terminar o modo normal.

Diversão

Depois de toda a frustração que tive com este jogo, só posso dizer que o fator diversão nele é muito baixo, afinal, toda a falha na jogabilidade que ele tem, ao menos pra mim, só me trouxe raiva. Cada vez que eu pegava pra jogar o jogo era por obrigação de querer terminar e ao menos ver o final, após um certo tempo eu não tinha prazer nenhum no jogo, e acabava me irritando de uma maneira que culminou na desistência.

Infelizmente pra mim o jogo não atendeu nenhuma das minhas expectativas, e de tudo que tinha para ser épico, se tornou enfadonho e motivo de irritação. Por isso desisti de jogar e fiz esta análise da maneira mais sincera possível. Sei que tem jogadores que gostaram (e ainda gostam) do Brutal Legend, e torço realmente para quem tem o jogo se divertir com ele e não passar raiva, como foi comigo.

13 comentários em “Análise – Brutal Legend (Playstation 3)”

  1. Conseguir a platina nesse jogo é meio tenso, já que tem uma p#rra de bug que pode zerar o contador de vitórias online (que deveria ser cumulativa)… >_<' é quase uma roleta russa virtual! Mas o jogo é muito divertido o/

  2. E eu fui o comprador do Brütal Legend do Sérgio… 😛

    Sério, eu gostei. Não sou bom em RTS e esse eu consegui zerar. Eu gostei bastante do jogo, tanto que fui atrás de todas as Legends, Solos e Motor Forge depois de zerar o jogo.

    Não testei o modo multiplayer ainda, mas pretendo fazer. Não é um jogo ruim, é apenas confuso. Mas eu gostei bastante, ainda mais pela ambientação na Brütal Land, onde tudo é Heavy Metal.

    A história do jogo é muito boa. Tá certo que algumas coisas pecam, tipo a submissão de usar o carro numa torre fixa para atirar (que é terrível de controlar), mas fora isso é legal. Acho que o jogo valia pelo menos um 7,0.

  3. Mesma coisa aqui. Se eu fizesse um analise desse jogo, ficaria igial a sua.
    O q mais me irritou foi não saber por nenhum trailer ou a capa do jogp q se tratava de um RTS.
    Parei no meio do jogo e não jogarei mais.

  4. E gostei muito desse jogo. Vou ter que discordar do Sérgio nessa, a jogabilidade pra mim é ótima.__Mas creio que para não dar toda essa confusão o demo realmente devia mostrar a parte de RTS pra não desagradar ninguém na compra.

  5. Discordo totalmente. Acho que talvez o problema tenha sido a sua expectativa que era diferente do que o jogo é.

    Eu ganhei todos os troféus possíveis, exceto os de Multiplayer, que eu odeio em qualquer jogo.

    Mas, cada um com a sua opinião. Eu por exemplo acho LBP uma merda e quase todo mundo gosta.

    1. Exatamente, eu já curto muiot LBP e não consegui jogar Brutal, por isso a analise negativa…

  6. E eu não suporto a tão aclamada série GTA e não tenho o menor interesse no badalado Modern Warfare 2 . Alguns jogos são ruins mesmo , outros são questão de gosto pessoal .

    1. Também não curto GTA. Tentei alugar, mas parece que a minha mente não aceita games 100% abertos. Ultimamente ando ficando sem paciência pra ficar explorando os lugares a esmo sem ter alguma coisa diferente pra fazer.

  7. é cara,eu tive os mesmos problemas,depois de algumas horas de jogatina me veio aquele sentimento de frustração total sobre este jogo…resumindo,tratei logo de vender esta bomba!!!

  8. Como assim RTS? Em nenhum momento do demo ele demonstra isso e sinceramente não me lembro disso em nenhum vídeo, eu sempre tive vontade de comprar mas sempre deixava para depois mas agora, Sérgio salvou meu precioso dinheiro.

  9. Tanto a demo quanto vídeos de demonstração, mostram APENAS a parte hack 'n' slash, poderiam ter sido mais honestos quanto a isso, tinha vontade de jogar, mas depois de ler essa análise desanimei completamente. 🙁

  10. Questão de gosto mesmo. Eu mesmo tenho o GTA 4, tenho expansões e curto bastante. Aluguei e zerei o Red Dead Redemption e futuramtente pretendo comprá-lo. Em compensação, senti-me frustrado com o FFXIII, cheguei no capítulo XII e passei ele para frente, não aguentava mais. Outro título que esperava muito mais, inúmeras novidades e me decepcionie foi o GOW 3. E a maioria amou esse jogo, eu apenas gostei. Tanto que ainda prefiro o segundo título do PS2.

    O Brutal Legend eu joguei a demo e gostei. Agora, teria que alugar ele para ver como seria minha visão depois de tê-lo jogado até certos pontos. Tem jogos que o começo é muito bom, depois satura. Exemplo disso foi o Wolverine… eu cheguei a zerar ele, mas putz, não estava mais aguentando… e é um título que quero ver nunca mais.

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