Infinite Undiscovery foi um dos jogos que mais cobri por aqui. Primeiro por causa dos seus gráficos impressionantes na época e pelo seu sistema de batalhas, que pode ser bem interessante. E por ser um RPG da tri-ace em parceria com a Square-Enix, uma das maiores e melhores produtoras do mundo.

Outra coisa digna de consideração é que a Tri-Ace (a mesma produtora responsável pela série Star Ocean (eu ainda vou jogar o terceiro jogo pro PS2 e estou aguardando com um hype gigantesco o quarto game da série)) não ficou escondendo o jogo, como está acontecendo com o Final Fantasy XIII. Talvez seja porquê o jogo está quase pronto, mas sempre estão surgindo imagens e scans do projeto na internet.
A história é interessante (via UOL Jogos):
Nesse game, a lua exerce um papel importante na trama. Tido como trono dos deuses, um grupo chamado Seal acorrentou o satélite, e seu líder foi temido como o Príncipe das Trevas. A história começa numa masmorra da Seal, onde o jovem Capell está preso. Sem memória, desconhece o motivo do encarceramento. Mas logo é libertado pela jovem Aya, e descobre ser sósia de Sigmund, o Herói das Luzes, que luta para libertar a lua.
O sistema de batalhas promete um nível que eu não cheguei a cogitar num jogo desse tipo. Segundo o preview da Revista Oficial do Xbox 360 (versão nacional), as batalhas serão em tempo real, no próprio local de batalha (como em Final Fantasy XII) e entrar no menu não quer dizer que você esteja seguro! Você pode estar fazendo algo nos menus e o inimigo aparecer sem mais nem menos, tendo o jogador enfrentar (ou não) os inimigos!
Também terá influência do dia e da noite. De noite os inimigos terão pouca visibilidade, mas você também terá pontaria deteriorada (em Aya, que usa um arco-e-flecha). Sons e cheiros também terão influência direta da mecânica de jogo: “Quando você corre de um cachorro, para citar um exemplo, você pode distraí-lo derrubando maçãs de uma árvore. Por outro lado os guardas podem descobrir a sua localização ouvindo o som das maçãs” (segundo Hiroshi Ogawa, diretor da tri-Ace, no preview da revista). A revista também cita que, durante à noite, o radar deixa de localizar os inimigos por meio de visão e começa a mostrar por meio de cheiros, mostrando a viagem da propagação do som. “Assim, o radar auditivo é ótimo para conseguir maior efeito de furtividade e chegar aos inimigos de surpresa. Seus passos podem ser ouvidos, então caminhe como uma graciosa bailarina”. Splinter Cell fazendo escola!
Outro elemento foi citado pelo UOL Jogos:
Basicamente, o jogador tem controle apenas de Capel, sendo que o restante do grupo age por conta própria. É possível dar instruções gerais, mas não microgerenciar seus atos. Quem possui poder de cura, por exemplo, vai avaliar aquele que está mais machucado, e priorizá-lo. No entanto, nem sempre os planos saem como desejados: cada guerreiro possui uma personalidade, e age de acordo com ela. Por exemplo, há lutadores que não suportam serpentes, e evitam a todo custo lutar contra essas criaturas.
O jogador pode usar golpes rápidos ou fortes, ou combinar esses dois ataques para realizar uma diversidade de seqüencias. Da mesma forma, há habilidades especiais fracas e fortes, podendo encadear o primeiro com o segundo tipo. Além disso, os ataques normais podem ter seus movimentos de recuo cancelados, permitindo conectar golpes do tipo “skill”, como num game de luta.
“Infinite Undiscovery” prevê uma série de situações. Nem sempre a melhor solução é enfrentar um inimigo: um ogro, por exemplo, é muito forte, e, por isso, recuar pode ser a melhor saída. Às vezes, os oponentes são persistentes, e nesse caso, usar uma armadilha pode funcionar. Em outro momento, Capell está carregando Aya, ferida, para levá-la para uma vila. Mas um enorme dragão aparece, e o jogador precisa usar sua destreza para escapar da chuva de bolas de fogo. Como dito, o grupo também enfrenta tsunamis, sendo necessário procurar abrigo para escapar da torrente de água. Em outra situação, a equipe precisa subir uma encosta de montanha, avançando contra rochas enormes que despencam do alto.
Pelo que você viu acima, a diversão deste jogo pode ser alta e este pode ser o RPG definitivo do Xbox 360. Mass Effect que se cuide!
Visite também esta página para ver muitas imagens, outros posts do jogo aqui no blog e scans de revistas com outras informações (caso você saiba japonês e/ou inglês, claro!).
O jogo será lançado no dia 2 de setembro e é exclusivo para o Xbox 360.
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Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!