A franquia The Legend of Zelda já vendeu mais de 136 milhões de cópias ao redor do mundo, e há décadas se consagrou como uma das séries mais amadas da Nintendo e dos videogames como um todo. Com mais de 15 jogos lançados, todos eles possuem semelhanças e estruturas parecidas, mas até hoje conseguem confundir até os fãs mais ávidos se tratando de um assunto: sua cronologia. Qual a ordem certa de se jogar? Todos os jogos são sequências diretas um do outro? Esses são alguns dos questionamentos mais comuns.
Tudo isso seguiu sendo um mistério por muitos anos, mas através do livro oficial Hyrule Historia, publicado em 2011 pela Nintendo, pela primeira vez, foi explicado que Zelda não possui apenas uma linha do tempo, mas três realidades paralelas! Isso explica por que existem tantos Links, Princesas Zeldas e Ganons alternativos. Entenda melhor como funciona cada ramificação dessa história:
Era pré-Ganondorf
Antes de a série se dividir entre três realidades paralelas, existem alguns jogos que contam a origem de Hyrule e seus primórdios antes de o grande vilão Ganondorf surgir. Tudo começa com Zelda: Skyward Sword (Wii), que conta a história do primeiro Link e da primeira Zelda, que na época não era nem da realeza. Não existia Hyrule, e as pessoas viviam em uma cidade aérea chamada Skyloft.
Após todos terem se estabilizado no reino da terra, os Links do GBA (Minish Cap e Four Swords) surgiram como descendentes do primeiro Link. Esse arco se encerra com Ocarina of Time (N64, 3DS), jogo que introduziu Ganondorf em sua forma mais maléfica. Por mais que no game só exista um final, o confronto entre Link e Ganon resultou em três linhas do tempo diferentes, então os jogos se separam a partir daqui.
Linha do tempo do herói derrotado
Nessa realidade, Link perdeu para Ganon, e Hyrule foi tomada por um reinado de trevas. Isso desencadeou todos os jogos onde o pequeno herói deve viajar entre diferentes mundos, seguindo a seguinte ordem: A Link to the Past (SNES), Link’s Awakening (Game Boy, Switch), Oracle of Ages/Seasons (Game Boy Color), A Link Between Worlds (3DS), Tri Force Heroes (3DS) e, por fim, os dois primeiros jogos da franquia, lançados para o Nintendinho: The Legend of Zelda e Zelda II: The Adventure of Link.
Linha do tempo do herói triunfante
A segunda realidade, onde Link derrota Ganon e salva Hyrule, se divide em duas linhas do tempo. Na primeira, o herói utiliza a ocarina para voltar ao passado e continuar vivendo sua vida normalmente como uma criança. Na segunda, ele permanece no presente, onde já é adulto. Cada uma delas resulta em sua própria sequência de jogos.
Na linha do tempo do Link criança, temos Majora’s Mask (N64, 3DS), Twilight Princess (GameCube, Wii) e Four Swords Adventures (GameCube). Na realidade do Link adulto, veio Wind Waker (GameCube), Phantom Hourglass e Spirit Tracks, ambos de DS.
Breath of the Wild
The Legend of Zelda: Breath of the Wild foi o último grande lançamento da franquia, e já se consagrou como um dos preferidos dos fãs, mas a dúvida novamente retorna: onde ele se encaixa na cronologia? De acordo com a Nintendo, ele se passa após o final das três linhas temporais, o que acabou gerando muitas dúvidas. A história dele se passa 100 anos após o surgimento da forma mais poderosa de Ganon, mas não foi especificado qual das versões do vilão originou essa.
Franquias incríveis como Zelda só são realidade graças a profissionais especializados com forte conhecimento de tecnologia e em análise e desenvolvimento de sistemas, que continuam contribuindo brilhantemente com a indústria de games. O próximo lançamento da saga será a sequência de Zelda: Breath of the Wild no Switch, que está previsto para 2023.
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!